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  • Foto do escritorMarcelo Naudi

Os equipamentos na vida de um músico profissional - Parte 3

Passado algum tempo, eu consegui juntar dinheiro para comprar meu primeiro pedal, chegando na loja, eu acabei escolhendo um pedal que eu vi propaganda nas minhas revistas, a marca era Vetron e o efeito era de Turbo Overdrive.


Como não tive tempo para testes, comprei e levei para testar em casa, ali foi minha primeira decepção com pedais, acontece que o drive era um drive e não uma distorção encorpada para solos como eu esperava, imagino que ligado num ampli legal ele poderia soar bacana, mas não preciso nem dizer que no meu amplificador não deu certo, voltando a loja eu descobri que o Vetron, mais um pouquinho de dinheiro que eu tinha daria para levar dois pedais, como já disse anteriormente, não existiam revistas ou mesmo Internet para consultas, muitas compras eram feitas na tentativa e erro, eu só sabia que queria ter uma distorção para solos legal. Depois de testar vários pedais, acabei comprando dois pedais de distorção (um chamava-se Distortion e o outro Heavy Metal), um seria minha distorção para bases e o outro seria ligado somente na hora dos solos, na hora que eu ligava os dois juntos, o barulho era quase incontrolável, os dois eram de uma marca nacional que se chamava Bautner.


Pouco tempo depois eu consegui comprar outro pedal nacional da marca Dynavox, era um pedal parecido com os da marca Boss, que eram extremamente caros para mim, este pedal era de Chorus.




As primeiras trocas de equipamento

Nesta mesma época eu consegui arrumar um emprego melhor, com isso, juntei dinheiro para comprar minha primeira guitarra realmente nova, era uma Magnus strat, Fiquei gamado nela e fiz de tudo para conseguir compra-la.



Eu fiquei uma semana tentando afinar aquela guitarra e nada, perdi minha paciência (eu não sabia que as guitarras precisavam ser reguladas para afinar perfeitamente), fui até a loja e troquei ela no meu primeiro pedal da Boss, um Heavy Metal.


Quando eu cheguei em casa, minha mãe queria arrancar meu couro, ela dizia: "Você saiu daqui com uma guitarra e voltou com esta caixinha?" Depois de algum tempo, comprei mais uma guitarra, uma Jennifer strat (saibam que até este momento eu já tinha vendido minha primeira guitarra Rey, aquela Giannini antiga (hoje ela valeria um bom dinheiro), e os pedais da Bautner).



Depois de pouco tempo, vendi aquela Jennifer e comprei outra Giannini, esta tinha um corte todo invocado, e um braço bem fino, que facilitava bastante na execução de solos.


Nesta época eu estava com 16 para 17 anos, já encerrando minha participação naquela primeira banda e buscava um outro tipo de sonoridade, acabei conhecendo outros músicos e nos apresentávamos em alguns lugares (nesta época eu até me metia a cantar algumas músicas).



Acabei vendendo meu Heavy Metal da Boss e comprando outro tipo de distorção.




Eu tinha pego também um pedal muito diferente, tinha até som de sirene.



Acabei montando um set de pedais bem bacana, pois peguei também um pedal de Chorus da Boss.




Comprei nesta época também a minha primeira Les Paul da Golden.



Foi quando eu encontrei uma revista que mudou minha vida.


Esta revista ensinava de forma organizada, as principais técnicas e escalas para guitarra, vocês acreditam que eu tenho esta revista até hoje? Acabei inclusive, comprando uma guitarra parecida com a capa da revista, uma Flying V da marca Finch. Peguei logo depois uma strat também da Finch.




Um tal Edward Van Halen

Quando eu cheguei aos meus 17 anos, meu mundo guitarrístico virou de cabeça para baixo, eu finalmente fui apresentado a um tal de Edward Van Halen:



Não preciso nem dizer que daí para a frente eu precisava desesperadamente de uma ponte flutuante com micro afinação, mas isso já é uma outra história...

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